ENGEFROM ENGENHARIA - Escritório técnico de prestação de serviços em engenharia civil, engenharia urbana, consultorias, projetos, obras.
Após o desastre ambientais provocados pelo rompimento de barragens no estado de Minas Gerais, a natureza sofre muito ainda, pelos danos provocados e que dizimou fauna e flora, culturas, pequenos sítios, fazendas, chácaras, residências, etc. Os danos e os IMPACTOS AMBIENTAIS, provocaram um PASSIVO AMBIENTAL jamais conhecido no Brasil.
O que se viu desde o momento da tragédia até este mês de junho do ano de 2018, resumidamente:
1. Total despreparo dos órgãos de fiscalização ambiental, quanto a situação de emergência, retirada de pessoas e animais nas áreas afetadas, ou seja, SEM EXISTÊNCIA DE PLANO DE CONTINGÊNCIA para agir em situações de emergência, DEFESA CIVIL, ações coordenadas por vários órgãos, etc.
2. Total despreparo dos técnicos do governo Dilma, que por total desconhecimento, despreparo, desinformação, ignorância demonstraram na falta de atitudes imediatas, intervenção emergencial no momento e na decorrência dos desastres acontecendo.
3. Total falta de catalogação, fiscalização, banco de dados atualizado sobre a quantidade de barragens e represas de contenção de RESÍDUOS oriundos das atividades de MINERAÇÃO, ou seja, o Brasil estava e ainda está totalmente as cegas quanto aos levantamentos das reais condições das estruturas e segurança dessas barragens que são feitas de terra, ou seja, de solo compactado.
4. Falta de inspeção preventiva, de procedimentos normatizados de inspeção para BARRAGENS DE TERRA, utilização, sua manutenção cotidiana, e adoção de níveis de segurança em que se encontram as estruturas, já deveriam existir e estar consolidadas pelos agentes públicos que são responsáveis pela aprovação, acompanhamento e fiscalização dos procedimentos adotados pelas empresas, visando melhorar as condições em segurança, estabilidade dos taludes em terra, nas barragens existentes.
Assim, não iremos nos prolongar neste rápido artigo, quanto as mazelas, incompetências, desconhecimento e falta de ação, atitudes e cumprimento de atos e normas que garantam a segurança estrutural, bem como, que garanta que o meio ambiente não venha a sofrer mais desastres ambientais na dimensões em que já ocorreram.
- Uma pergunta que poderá ficar colocada, é quantas barragens de terra de rejeitos de mineração existem no Brasil?
- Quantas barragens estão sendo fiscalizadas regularmente?
- Quantas barragens deverão ter seu uso interrompido, devido aos indícios de instabilidades estruturais?
- Quantas empresas, mineradoras e de outros setores utilizam esse tipo de barragem de terra, quem são os seus responsáveis técnicos, perante a engenharia e geologia, registrados nos conselhos de classe - CREA nos estados brasileiros?
- Existem estudos de remodelação e tratamento dos solos contaminados, que vão para essas barragens de rejeitos, descontaminando solos, e recuperando áreas imensas e com isso, diminuindo os passivos ambientais?
- Quais são os estudos propostos para a melhoria do ciclo de produção mineral no Brasil, ora na extração de minérios de ferro, bauxita (alumínio) e demais minerais no solo do país?
- As empresas responsáveis foram punidas exemplarmente?
Elas foram responsabilizadas pelos danos materiais e morais, provocados pelas populações que perderam suas casas, móveis, utensílios,veículos, e principalmente as memórias e tradições familiares?
Assunto que após vários anos, não existiram soluções adequadas para as inúmeras questões aqui rapidamente levantadas.
Porém, como engenheiro civil, a lei e a obrigação de responsabilidade técnica é devida e tenho sob minha responsabilidade, nos cálculos de estruturas de concreto armado, em aço, ou em barragens com maciços de concreto armado, e ou maciços de terra, minha responsabilidade de estabilizar e manter em segurança, perante o que denominamos, VIDA ÚTIL do projeto.
A punição não poderá ficar apenas nos engenheiros. Ela deverá avançar, aos gestores do negócio, aos diretores das companhias, e aos conselhos de administração desses gigantes financeiros e grupos econômicos.
A IMPUNIDADE só acaba, quando um presidente de um grupo como esse, acaba sendo processado e preso, por sua companhia ter sido relapsa, incompetente e irresponsável, colocando em risco e provocando mortes de pessoas, destruição de patrimônio, bens, direitos, bem como, provocar desastres ambientais quase que irrecuperáveis.
Esse tipo de IMPUNIDADE também alimenta o ciclo vicioso das PROPINAS, da CORRUPÇÃO que os brasileiros estão conhecendo e aprendendo com as apurações da PF - Polícia Federal, MPF e em cumprimento da conhecida OPERAÇÃO LAVA JATO no Brasil.
Basta de incompetência, descasos, imprudências, irresponsabilidades. Chega de IMPUNIDADE.
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Obrigado!
Engº José Antonio S. Gonçalves.'.
Ribeirão Preto, Estado de São Paulo - BRASIL.
Divulgação: ENGEFROM ENGENHARIA
Web Site: https://engefromengenharia2018.wordpress.com/
Empresa obtém imagens aéreas exclusivas do rompimento de barragens
Empresa obtém imagens aéreas exclusivas do rompimento de barragens
Por Izabela Prates | 14h13, 02 de Dezembro de 2015
A ARYA Inventário Territorial, empresa provedora de conteúdo geoespacial de elevada precisão cartográfica por meio da Plataforma ARYAGIS, e a Fiducial Engenharia e Aerolevantamentos, empresa de serviços aeroespaciais, registraram os impactos do rompimento da barragem de Fundão, que aconteceu no dia 5 de novembro na unidade industrial de Germano, entre os distritos de Mariana e Ouro Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte) em Minas Gerais.
O acervo destas missões criado pela ARYA e FIDUCIAL está disponível para ampla disponibilidade de uso por meio da Plataforma ARYAGIS.
As imagens aéreas obtidas abrangem a região de influência do rompimento da barragem de rejeito de minério Fundão, localizada em Mariana/MG, até o Oceano Atlântico. Todos os sobrevoos possuem AVOMDs (Autorização de Voo do Ministério da Defesa). A área da Foz do Rio Doce e outros trechos ao longo da zona de impacto foram remapeadas em dias sucessivos, antes e após o evento, ou ainda para registrar a evolução do impacto.
A mobilização para a captura das imagens aéreas e o início do mapeamento foi realizada cerca de 20 horas após o acidente – acidente ocorreu às 16:00h do dia 05/11 e o mapeamento teve início às 12:00h do dia 06/11 .
O período de trabalho, que durou do 6/11 ao dia 26/11, acompanhou a evolução do desastre ambiental. A partir de 02/12/20015, as empresas estão dando prosseguimento com as missões de aerolevantamento para mapeamentos integrados de LASER e imagens.
Para obtenção das imagens foi utilizada uma tecnologia de elevada performance, a câmara VISIONMAP A3 Edge, única em operação no território brasileiro. Os produtos resultantes são classificados de acordo com a PEC Classe A, Cartografia 1:1000, com GSD de 5cm.
O pioneirismo destas missões da ARYA e FIDUCIAL também se deve ao fato de que não se tem notícia de outro mapeamento aéreo de larga escala no território nacional com GSD de 5cm, com mais de 5000 Km2.
A empresa disponibilizou oito imagens brutas com 5 cm GSD, escolhidas do primeiro levantamento realizado no dia 06/11/2015.
A geração e publicação de imagens brutas teve um curto prazo de processamento de 8 horas após o primeiro sobrevoo, enquanto a geração e publicação, por meio de serviço WMS na Plataforma ARYAGIS, de ortofotos GSD 5cm em 3 dias após o primeiro sobrevoo.
A partir das imagens aéreas, a empresa elaborou um mapa que mostra a área afetada. No mapa (Mapa 1), estão destacados os municípios atingidos e o comprimento de rio em cada um deles.
O uso da tecnologia de imageamento resulta em produtos cartográficos de alta precisão, entre outros trabalhos resultantes de missões da ARYA, o que podem contribuir para entender os fatos ocorridos na sua dimensão espacial e temporal, assim como projetar a revitalização do ambiente, promover a realocação de comunidades para áreas seguras, elaborar projetos executivos, entre outros tantos benefícios.
Proporcionando agilidade e confiança nas ações de reconstrução dos ecossistemas urbanos e naturais.
A geração e publicação de imagens brutas teve um curto prazo de processamento de 8 horas após o primeiro sobrevoo, enquanto a geração e publicação, por meio de serviço WMS na Plataforma ARYAGIS, de ortofotos GSD 5cm em 3 dias após o primeiro sobrevoo.
A partir das imagens aéreas, a empresa elaborou um mapa que mostra a área afetada. No mapa (Mapa 1), estão destacados os municípios atingidos e o comprimento de rio em cada um deles.
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